Apostas na Copa Ouro da CONCACAF 2025: Dicas, Odds e Seleções Favoritas
A Copa Ouro da CONCACAF 2025, marcada para 14 de junho a 6 de julho nos Estados Unidos, promete agitar o calendário de seleções em pleno ano de Mundial de Clubes. Com 16 equipes buscando o troféu continental — incluindo potências como EUA e México, além da convidada Arábia Saudita —, o torneio traz um formato enxuto: fase de grupos, mata-mata em jogo único e final no NRG Stadium, em Houston. Para quem aposta, esse cenário oferece valor em mercados de longo prazo (campeão, artilheiro) e em partidas específicas, sobretudo nas primeiras rodadas, quando as cotações ainda capturam pouco das surpresas típicas da competição. Neste guia reunimos odds atualizadas e uma análise dos favoritos, tudo para você encontrar oportunidades antes que as cotações se ajustem.
Copa Ouro da CONCACAF 2025: Sobre o Torneio
A edição de 2025 da Copa Ouro marca o retorno ao modelo tradicional com 16 seleções divididas em quatro grupos de quatro equipes. Apenas os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para a fase de mata-mata — ou seja, não há repescagem nem vaga para os terceiros colocados.
A competição terá duração de apenas 23 dias, com jogos quase diários durante a fase de grupos para acomodar o calendário apertado e evitar conflitos com o novo Mundial de Clubes da FIFA, que será disputado nas mesmas datas em julho de 2025.
Visando otimizar a logística e reduzir longos deslocamentos, os organizadores concentraram a maioria das partidas em estádios localizados no oeste da América do Norte. Cada estádio receberá de duas a quatro partidas, com prioridade para arenas modernas utilizadas por times da NFL e MLS, conhecidas pela qualidade dos gramados e estrutura de alto padrão.
📍 Local | Estados Unidos e Canadá |
📆 Datas | 14 de junho a 6 de julho de 2025 |
🏬 Cidades | 13 |
🏟 Estádios | 14 |
🌏 Participantes | 16 |
⚽️ Número de jogos | 31 |
🏆 Campeão atual | México |
Fases:
Fase de grupos – 4 grupos de 4; todos contra todos entre 14 e 24/06.
Quartas-de-final – 28 e 29/06.
Semifinais – 02/07.
Final – 06/07.
Abertura e decisão: SoFi Stadium (Inglewood/Los Angeles) recebe o jogo de abertura; a grande final será no NRG Stadium, em Houston.
Análise dos Favoritos
🇲🇽 México
El Tri chega com moral elevada após conquistar seu primeiro título da Nations League, vencendo Canadá (2-0) e Panamá (2-1). A equipe foi extremamente eficiente nas finais: 4 gols em apenas 8 finalizações certas. Raúl Jiménez brilhou com 4 gols e levou os prêmios de artilheiro e melhor jogador do torneio. A defesa, liderada por Montes e Vásquez e protegida pelo seguro Luis Malagón (Golden Glove), deu base à equipe, enquanto o meio-campo se destacou pela transição rápida, mesmo com menos posse.
No México, a lista final para a Copa Ouro ainda não foi definida, mas alguns nomes chamam a atenção na pré-convocação de Javier Aguirre: os jovens talentos da Eredivisie Mateo Chávez e Stephano Carrillo, além de Amaury Morales (Cruz Azul) e Hugo Camberos (Chivas). Entre os veteranos, o lendário goleiro Guillermo Ochoa e Hirving Lozano, atualmente no San Diego FC, também estão sendo cogitados para um possível retorno à seleção.
Uma conquista na Copa Ouro ajudaria a consolidar o México novamente como a principal força da região e, para os jogadores que integrarem a convocação final, será uma das últimas chances de provar seu valor antes da Copa do Mundo de 2026.
🇨🇦 Canadá
Sob o comando de Jesse Marsch, os canucks conquistaram o bronze na Nations League ao bater os EUA por 2-1, depois de caírem por 0-2 diante do México. Mesmo na derrota, o time canadense mostrou solidez tática, com 57% de posse e 11 finalizações – desempenho superior ao do adversário na construção de jogadas.
Desde a chegada de Marsch, a defesa da seleção canadense se estabilizou, mas, às vésperas do torneio, o zagueiro titular Moïse Bombito sofreu uma lesão e está fora. Além disso, Alphonso Davies também não se recuperará a tempo, obrigando o técnico a testar novas combinações defensivas. No ataque, Jonathan David continua sendo a principal referência, com 32 gols pela seleção. O time comemora ainda a ascensão de Tani Oluwaseyi, autor do seu primeiro gol internacional, e conta com duas promissoras opções ofensivas: Promise David, do Royale Union Saint-Gilloise, que marcou 25 gols nesta temporada, e Daniel Jebbison, atacante do Bournemouth, que recentemente balançou as redes contra o Manchester City.
Os jogadores mais experientes seguirão como base do elenco neste verão, mas alguns novatos também terão espaço para mostrar serviço. Vale ficar de olho no ponta Jayden Nelson (Vancouver Whitecaps) e no meio-campista Nathan Saliba (CF Montréal). Curiosamente, Marsch também não estará no banco nos dois primeiros jogos da fase de grupos, pois cumprirá suspensão.
🇺🇸 Estados Unidos
A era Mauricio Pochettino começa sob pressão. A seleção norte-americana teve um desempenho decepcionante na fase final da Nations League, ficando em 4.º lugar sem vitórias e marcando apenas um gol – de Patrick Agyemang. As derrotas para Panamá (0-1) e Canadá (1-2) expuseram a fragilidade defensiva e a pouca criatividade ofensiva.
Na tentativa de resgatar o espírito competitivo da equipe antes da Copa Ouro, Pochettino convocou 16 jogadores da MLS entre os 27 selecionados, apostando na familiaridade com o ambiente local e na combatividade e talento desses atletas. Na verdade, essa escolha do técnico não foi por boa vontade.
A estrela do Milan, Christian Pulisic, pediu para não ser convocado a fim de ter um período completo de descanso — o primeiro desde 2023. Situação parecida vive o lateral do Fulham, Antonee Robinson, que encerrou a temporada da Premier League no sacrifício. Os jogadores da Juventus, Weston McKennie e Tim Weah, além de Gio Reyna (Borussia Dortmund), vão disputar o Mundial de Clubes. Yunus Musah está fora por motivos pessoais, enquanto Josh Sargent foi cortado por “razões técnicas”.
Dessa forma, em vez de usar o torneio como laboratório para a base da Copa do Mundo de 2026, Pochettino terá que buscar novos líderes na Major League Soccer e apostar na talentosa nova geração — como o lateral Alex Freeman (Orlando City), o meio-campista Sebastian Berhalter (Vancouver Whitecaps), de estilo box-to-box, e o atacante do Colônia Damion Downs, que tem tudo para ser uma das revelações da competição.
🇵🇦 Panamá
O Panamá de Thomas Christiansen continua surpreendendo. Eliminou os EUA com um gol dramático de Waterman aos 90+4’ e fez jogo duro contra o México na final da Nations League (1-2). A equipe mostra uma identidade tática clara, com defesa compacta, transições bem trabalhadas e personalidade em jogos grandes.
Na final, teve 53 % de posse e limitou os dois gigantes (EUA e México) a apenas 9 chutes certos no total. Adalberto Carrasquilla, um dos jogadores mais caros do elenco, comanda o ritmo no meio, enquanto a defesa se impõe coletivamente.
O ataque é o principal ponto de atenção: o Panamá marcou mais de um gol em apenas uma das quatro partidas da Nations League. Apesar disso, a equipe tem potencial para surpreender nesta Copa Ouro. Segundo o técnico, no entanto, vencer o torneio não é o principal objetivo — o foco maior está na preparação e na classificação para a Copa do Mundo de 2026.